O título explica tudo, não? São teorias cá do Ventura, bem-aventuradas (se os visitantes assim o quiserem) e, apesar de paranóicas, até farão algum sentido. E...na pior das hipóteses, pelo menos darão para sorrir.

terça-feira, abril 17, 2007

Regresso ao Velho...Continente


Passaram 20 an0s talvez desde o tempo do famoso Final Countdown, com aquela parafernália de sintetizadores e efeitos pseudo-espaciais. E na altura, fruto do facto de eu estar numa turma quase exclusivamente feminina e de uma das minhas colegas ser fanaticíssima do baterista desta "hairy band", ficaram para sempre inculcadas nos meus neurónios algumas das canções destes Europe. Ninguém pensaria, passado tanto tempo, que os "meninos" ainda mexessem. Mas a verdade, por incrível que pareça, é que agora, passado o seu apogeu e mais de uma década de escuridão total...voltaram. "Start From the Dark" é o nome do álbum. Encontrei por acaso referência e "arranjei", de forma mais ou menos legal, uma cópia. Gostei do que ouvi. Nada de sonoridade balofa. Mais tarde, numa feira de música, dei com os olhos no dvd ao vivo. Pensei: "Será que vale a pena?..." Mas, como já gastei tanto dinheiro em bons palpites, arrisquei. E foi em cheio. Apesar de cantarem os velhos temas, atacaram o novo álbum com ganas. Embora cinquentões, rejuvenescidos. A voz do Joey Tempest está mais madura (menos "feminina"...); o baterista Ian está mais careca, mas ainda assim pujante; o guitarrista John Norum mais fantástico ainda; o teclista Mic Michaeli e o baixista John Leven continuam sóbrios como dantes. Para os miúdos que gostam de bandas da pesada e que acham que "cotas" não fazem música heavy (mas da boa, nada de chunguices pseudo-provocatórias) e para os "cotas" que querem lembrar, mas sem falsas nostalgias. E a canção "Hero", dedicada às grandes lendas da guitarra, um verdadeiro hino. Ouçam e depois digam qualquer coisita (boa, de preferência!)

ReMOODLEações...


HELLO! Voltei! (eu sei que é praí o meu trigésimo regresso tipo "desta vez é que é para ficar", mas...pensemos positivo!)



Esta coisa do Moodle, que supostamente é uma plataformas nova e altamente eficaz, que "diz que é uma espécie de ferramenta de incrível utilidade pedagógica"...hmm...não sei não! Porque, cá no meu toutiço, algo me diz que estão a contar com o ovo e ele no interior rectal da bicha galinácea. Eu explico. É que a utilização destas novas tecnologias pressupões que toda a gente tem acesso constante e imediato à Internet, o que, embora no que se refere aos docentes nem é assim tão descabido, mas no que se refere aos alunos, ainda estamos um bocadinho longe de tal situação ideal...Ainda há muitos miúdos que anseiam pelos 3 ou 4 minutos de intervalo que têm para estar na Net na Biblioteca da Escola...isto quando ela está a funcionar...ou quando não há uma fila de trinta pessoas à frente...Aliás, paremos para reflectir: AINDA HÁ famílias para quem o computador não é um bem de necessidade primária e as dificuldades económicas acabam por levar a que as crianças de tais agregados delirem até a fazer umas bonecadas no Pait!!!Portanto: pensar que os professores até vão deixar trabalhos online para os alunos fazerem e outras coisas que tais, terá consequências discriminatórias. Além do que, se já é difícil levar os alunos a fazerem trabalhos por si, sem copy/paste da Internet, então se os trabalhos forem online, às tantas raramente serão eles a realizá-los...Digo eu, com os nervos...Mas também, o que é que eu sei?