O título explica tudo, não? São teorias cá do Ventura, bem-aventuradas (se os visitantes assim o quiserem) e, apesar de paranóicas, até farão algum sentido. E...na pior das hipóteses, pelo menos darão para sorrir.

quarta-feira, março 29, 2006

Já vai, já vai...chega p'ra todos!


Bom dia, boa tarde ou boa noite, conforme a hora e o fuso horário planetário em que vossa excelências estejam a entrar neste magnífico blog, que é tão bom tão bom e tão bem frequentado que até já foi elogiado por Sua Alteza Real, o Imperador de Arghalhargh, pelo universitário dicionário científico-ficcionário Doctor Joseph Manuel Motorbike e ainda por essa diva de beleza incandescente que é a minha gaja (qual Soraia Chaves, qual quê? upa upa!). É só para avisar que este primeiro parágrafo bate o recorde mundial de palavras acabadas em -ário em meia-dúzia de linhas! Estão a ver, senhores do Fairy? Nem sempre é preciso lavar pratos para entrar no Guiness!!!
Lamento já ter recebido algumas queixas relativamente ao tráfego intenso, mas enfim, são os ossos do ofício, de quem fabrica uma "comida" tão apelativa que ninguém consegue resistir. Houve alguns apelos comoventes, nomeadamente por parte dessa raínha do techno-pimba que dá pelo nome de Cláudisabel, que me confidenciou que tinha tentado aceder a este blog, mas as suas "meninas" estão tão crescidas que não conseguiu entrar!
Também a omnipresente Maya se queixou de ainda não ter sido convidada a fazer comentários neste blog, pois é das poucas coisas em termos de acontecimentos sociais que ela não controla (sim, que cada texto aqui publicado é um acontecimento!).
Houve outra figura de destaque que se queixou por não conseguir visualizar o meu blog - o nosso "pseudo-rei" D. Duarte. Mas aí o problema foi diferente, já que é a farta bigodaça que não deixa o pobre coitado ver o monitor do computador! (monitor esse, já agora, que lhe foi oferecido como prenda de casamento, já que os rendimentos dele e da família...)
Na mesma onda, o matgaquilho Magques Mendes elabogou um pgotesto, afigmando que as secgetágias onde se colocam os computadoges são muito altas e que as pessoas deviam pensag em indivíduos que, como ele pgópgio, pgecisam de andag sempge a trazeg uma escada atgás!
Já a "tia" (só se for tia-avó, credo!) Lili Caneças queixou-se dos efeitos secundários deste blog, pois que, como os artigos lhe dão imensa vontade de rir, depois as peles esticam todas e o braço direito levanta e é uma chatice, porque depois tem que voltar à oficina a Espanha para substituir a chapa toda! "Olhe, aproveite agora quando fizer a revisão dos 80 mil!
Bem, tendo em vista tantos fregueses, prometo que vou tentar manter-me ainda mais activo e dar atenção a todas estas problemáticas. Não me peçam é para escrever de outra maneira...nem sei, nem quero. E por favor, comentem. Digam bem, digam mal, digam mais ou menos, mas digam! Não "passem" só nesta tasca paranóica...bebam um copo!

segunda-feira, março 27, 2006

Pensamentos Playbackianos

Literalmente traduzido, é "tocar por trás", que só por si, já dá que falar!.. Mas, antes que surjam interpretações erróneas de carácter prostatal, vou esclarecer que estou a referir-me a essa miserável consequência da tecnologia, o "playback". Nem é preciso saber cantar, já lá dizia o Carlos Paião, mas, pelo menos era preciso saber dominar a arte da pantomina. Sim, porque há exageros intoleráveis, nomeadamente nos programas de entretenimento. Passo a explicar. Entendo que, em alguns programas, por cirscunstâncias técnicas, haveria dificuldades em ter os grupos a tocar ao vivo, mas, se assim é, pelo menos que eles soubessem ao pormenor a música que estão a "gesticular", para que batesse certo o gesto com o som! As mais das vezes, no entanto, o baterista está a rir-se em vez de fazer o break, o guitarrista faz um solo depois de tempo ou o teclista faz acordes quando estamos a ouvir uma melodia...Assim não, meus senhores! Nós sabemos que não estão a tocar mesmo, mas, já que se deram ao trabalho de ir ao programa, façam um esforço para nos convencer de que sabem de que canção se trata! É que às vezes parece que foram contratados só para aquela ocasião. Talvez enganem meia-dúzia de pessoas de exagerada boa-fé, como um senhor que conheci e que até julgava que os beijos nas novelas eram filmados com o actor e a actriz afastados (!), mas para alguém com um mínimo de atenção, o desleixo é observável a olho nu. Mas, mesmo nos casos de playback musical, haveria necessidade de o/a cantor/a fazer mímica? Não deveria, pelo contrário, aproveitar a oportunidade de mostrar a sua arte? Parece-me estranho esse mundo de fingimento a toda a linha. Aprecio, por isso, a regra no programa HermanSic: a orquestra (que pode ser muito bem paga, porque merece!) está lá para tocar, para parar quando o maestro dá indicação, para imprimir emoção às notas, para se poder enganar...porque só se engana quem de facto toca e isso, o risco, a interpretação pessoal, são elementos que valorizam a performance. Para os que utilizam o playback, só são audíveis os erros quando (e já aconteceu) o cd salta ou está riscado, e então desaba toda a suposta perfeição do desempenho. E aí, a vergonha é suprema. E é muito bem feito! Aliás, faço daqui um apelo aos leitores de cds das estações de televisão de "todómundo", para que risquem a maior quantidade possível de cds de e embaracem esses "pseudo-cantores" com a maior frequência possível!...
Para mim, no entanto, pior ainda do que grupos ou cantores de valor baixo/mediano de 4 ou 5 elementos terem essas falhas, é o caso do programa "Dança Comigo". Então se só os cantores estão de facto a actuar ao vivo, porque é que não poupam uns euros, deixando em casa os supostos músicos?! É que eles não têm a mínima noção da figura ridícula que fazem! Sim, porque já aconteceu estarmos a ouvir uma valsa vienense, com todo o som de violinos e companhi, enquanto os senhores do trombone e da trompete, com um indecente ar de inocência, estavam a dar ao dedo...Por favor!!! Serão surdos? Tanta presunção, ao apresentarem uma aparentemente grande orquestra, com toda a gente muito apresentável e com uma ar muito compenetrado, quando afinal tudo se resume a um fenómeno do género "Britney Spears no Rock in Rio": dois botões, Play e Stop. Então eu cá digo: Toquem e Párem de fingir.